Blockchain e criptomoedas têm sido tópicos de discussão em todo o mundo. A grande maioria das pessoas e empresas ainda apresentam uma visão minimalista dessas duas tecnologias, atribuindo a elas apenas uma característica de investimento. Porém, o que passa despercebido, é o potencial que as moedas digitais e suas ferramentas subjacentes podem oferecer ao sistema financeiro tradicional.
Entre suas possíveis aplicações neste setor, se sobressai, atualmente, a capacidade das criptomoedas em se tornar um meio de pagamentos global, ágil e principalmente barato para minúsculos, pequenos, médios, grandes e enormes valores, assim como para pessoas físicas e jurídicas de qualquer porte.
Como você paga e recebe?
O Brasil até pode ser conhecido por sua burocracia excessiva em muitos casos, mas é inegável que o avanço tecnológico do país é acentuado. Basta ver o passo à frente que as autoridades monetárias deram em relação a outros Bancos Centrais com o recente desenvolvimento do Drex (Real Digital) e regulamentação das criptomoedas.
Esta perspectiva é observada justamente na forma como os brasileiros pagam suas contas e compras. Segundo uma pesquisa da McKinsey, os cartões de crédito (38%) e de débito (22%) ainda são os nossos favoritos na hora de realizar algum pagamento. Logo atrás vem o tão famoso Pix – que revolucionou o sistema financeiro nacional –, responsável por 14% de todos os valores movimentados. Em quarto lugar, com 10%, vem as tradicionais cédulas de papel.
Mas não é só no pagamento que o brasileiro mudou seu comportamento. Uma tecnologia mais barata, rápida e acessível está cada vez mais dominando a forma de se relacionar com o dinheiro. Quer um exemplo? A mesma pesquisa aponta que, para 27% dos entrevistados, o PIX se tornou um substituto do dinheiro, enquanto 19% relatam que a metodologia está sendo utilizada no lugar dos cartões.
Fora isso, transferências em DOC e TED também já foram abandonadas por 18% dos participantes, que assumiram o Pix como referência. Da mesma forma, boleto bancário (15%) e cartão de crédito (13%) também tiveram suas funções substituídas pela solução do Banco Central.
As criptomoedas ganhando espaço
Assim como o Pix se tornou uma solução tecnológica amplamente adotada pelo Brasil, as criptomoedas estão cada vez mais pulverizadas, mostrando que estas podem ser mais uma revolução do nosso sistema financeiro atual.
Para se ter uma ideia, só no Brasil, mais de 1,4 milhão de pessoas declararam à Receita Federal possuir moedas digitais em suas carteiras. E muito se engana se acha que eles aplicam esses ativos apenas como investimento. Por aqui, 13% dos detentores de criptomoedas utilizam as criptomoedas como meio de pagamento, em praticamente mil estabelecimentos comerciais que aceitam esse tipo de “dinheiro”.
Os pagamentos são globais
Para não dizer que apenas o Brasil está adotando as criptomoedas como método de pagamento, uma pesquisa da Ripple Labs, em parceria com Faster Payments Council, intitulada “Blockchain and crypto in payments: transforming the way money moves”, aponta que empresas e consumidores dos Estados Unidos e outros países do mundo também estão caminhando para este tipo de tecnologia.
O relatório estima que haverá 5,5 milhões de norte-americanos realizando pagamentos com moedas digitais até o final de 2023, representando um aumento impressionante de 350% em apenas três anos. Este crescimento pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo maior conscientização pública, aceitação comercial e avanços tecnológicos.
Apesar dos esforços do Banco Central local (Federal Reserve) em lançar o FedNow – uma tentativa de copiar o Pix brasileiro – o país ainda não possui uma solução muito definida para substituir o arcaico sistema financeiro tradicional. Um bom mapa dessa falta de tecnologia é vista no comportamento dos consumidores norte-americanos. Atualmente, as empresas do país geram mais de 1,9 bilhão de pagamentos anuais aos clientes, sendo que um terço ainda é feito por cheque – sim, cheque!
E é aí que entram as criptomoedas. Provedores baseados em blockchain estão tentando modernizar esse processo, pagando empregados, afiliados e clientes de forma mais rápida e econômica. Isso inclui desde reivindicações de seguros e recompensas até salários e reembolsos médicos.
Entre as principais dores de momento, entretanto, estão focadas nas remessas internacionais e pagamentos B2B transfronteiriços. As remessas, em particular, têm sido um grande problema para muitos devido às altas taxas e tempo de processamento lento dos sistemas atuais.
Com isso, seja o simples envio de dinheiro para fora ou até mesmo o pagamento de negociações para compra de matéria-prima pelas indústrias, as transações monetárias tradicionais se tornam muito mais complexas, burocráticas e principalmente custosas ao mercado.
Em meio a este cenário não tão favorável ao ambiente tradicional, as criptomoedas oferecem uma solução mais rápida e econômica, ganhando cada vez mais adeptos ao seu uso como meio de pagamento.
Desdobramentos da tecnologia nos meios de pagamento
Vale destacar, entretanto, que, nestes casos, não estamos falando necessariamente de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Litecoin (ADA) e outras… Mas, sim, de toda a variedade presente neste enorme guarda-chuva chamado “criptomoedas”.
As stablecoins, por exemplo, se tornaram grandes aliadas nos pagamentos locais e internacionais, por sua economia. Se você acha um absurdo essa narrativa, o relatório da Ripple aponta que pagamentos transfronteiriços usando uma stablecoin podem ser até 80% mais baratos para o usuário final, se comparados com operadores de remessas tradicionais.
Isso significa que uma remessa de US$ 500 pode custar apenas US$ 4,80, muito menos do que o custo médio de uma remessa, que é de cerca de US$ 20. Mas além das economias de custo, as stablecoins também oferecem a tal estabilidade, o que é se torna uma “segurança”, considerando a volatilidade geral do mercado de criptomoedas e sua capacidade em se manter pareada com alguma moeda fiduciária, como dólar e euro, por exemplo.
Quando nos afastamos ainda mais no globo, observamos que até mesmo os líderes do G20, participantes do Fórum Econômico Mundial, agora priorizam a tecnologia blockchain para resolver problemas causados por infraestruturas financeiras desatualizadas. Isso inclui impulsionar o uso de stablecoins e outras criptomoedas para criar sistemas financeiros interoperáveis, eficientes, acessíveis e econômicos.
O que podemos esperar dos pagamentos com criptomoedas?
Embora o volume global de transações de pagamentos com criptomoedas ainda seja pequeno em comparação com o volume total de pagamentos, a tendência de crescimento é promissora.
Quase todos os líderes pesquisados (97%) acreditam que a tecnologia blockchain e as criptomoedas vão ter um papel importantíssimo na geração de pagamentos mais rápidos nos próximos três anos. Especificamente, para pagamentos transfronteiriços, a pesquisa aponta para o potencial da blockchain em reduzir significativamente os custos para instituições financeiras, estimando uma economia de US$ 10 bilhões até 2030. Além disso, espera-se que os fluxos globais de pagamentos transfronteiriços alcancem US$ 156 trilhões, impulsionados por uma taxa de crescimento anual composta de 5%.
Os dados seguem ainda com mais de 50% dos pesquisados afirmando acreditar que a maioria dos comerciantes aceitará pagamentos em criptomoedas dentro de um a três anos. Esta visão é reforçada pela indústria imobiliária, que também está adotando a tecnologia blockchain e moedas digitais, a partir de um número crescente de casas sendo vendidas como NFTs (Tokens Não Fungíveis). Isso sugere uma revolução no processo de compra, venda e aluguel de imóveis, tornando-o mais eficiente e econômico.
Foxbit Pay: Pague com cripto e receba como quiser
O cenário global caminha para um avanço tecnológico impressionante para o sistema financeiro. E, coincidência ou não, todas as funcionalidades passam por metodologias de pagamentos baseadas em blockchain e criptomoedas.
Apesar da sensação de complexidade e de algo ainda distante, essas soluções já foram desenvolvidas pela Foxbit Business e estão disponíveis pela Foxbit Pay!
A partir da Foxbit Pay, pessoas físicas e jurídicas podem gerar cobranças em diversas criptomoedas, recebendo os pagamentos instantaneamente e com um custo muito menor do que as taxas praticadas pelas tradicionais maquininhas de cartão.
Outra vantagem, é que o administrador da conta pode ainda escolher manter o valor recebido na criptomoeda indicada pelo cliente ou, então, converter imediatamente para reais (BRL). Com isso, é possível evitar possíveis flutuações de preços das moedas digitais, sem comprometer os valores.
Fácil, rápido e barato! Conheça as soluções da Foxbit Pay para você e sua empresa!
Vivendo a revolução
As criptomoedas estão se estabelecendo como uma força verdadeiramente revolucionária do sistema financeiro e, claro, dos meios dos pagamentos. Com benefícios que vão desde a redução de custos até a eficiência nas transações, elas têm o potencial de redefinir todo o setor.
À medida que mais instituições e líderes compreendem a tecnologia e a incluem as criptomoedas em suas soluções de transferência de valores, podemos esperar uma adoção ainda maior e uma “chacoalhada” intensa nas infraestruturas atuais.