A primeira criptomoeda desenvolvida no mundo, o Bitcoin (BTC), possui cerca de 16 anos desde sua idealização. Em termos tecnológicos, podemos dizer, então, que as criptomoedas estariam em uma classificação de domínio técnico.
Porém, a prática nos diz outra coisa. Há, sim, um mercado repleto de oportunidades, seja de integração ou investimentos. Entretanto, o cenário global ainda não está desenvolvido o suficiente para que a gente possa dominar e aplicar a tecnologia como o mercado gostaria.
Para ter uma visão melhor de todo este cenário Web3, vamos olhar os números e entender como está a situação desta indústria, os empecilhos, potenciais e o que já está sendo implementado!
Web 3 no mundo
A gente sabe que o Brasil tem se tornado um dos países mais crypto-friendly do mundo. Não só por sua regulamentação avançada, mas também pela integração de tecnologias Web3 por empresas e inclusive pelo próprio Estado.
Mas o cenário global de ambiente favorável ao desenvolvimento dessas plataformas e interações acaba ficando mais claro pelo Web3 Index da Coincub.
Como o gráfico mostra, recebemos uma nota de 3,4, contra 6,5 da Suíça. Este ranking segue algumas diretrizes, como:
- Taxas favoráveis a empresas do setor e investidores de criptomoedas
- Regulamentação e ambientes incentivadores da tecnologia
- Talentos e oportunidades de emprego na área
- Serviços financeiros baseados na criptoeconomia
Com isso, o Brasil tem um bom “overall”, ainda mais comparando com grandes economias, como Japão, China, Índia, Rússia e outros países da Europa.
Regulamentação criptográfica
Apesar da nota geral, vale a pena desmembrar alguns desses itens e entender como o mundo, de fato, está posicionado, assim como as vantagens do Brasil em comparação com outros países.
Para começar, a regulamentação tem sido tema constante nas discussões para o bom desenvolvimento não só do mercado cripto como investimento, mas principalmente na aplicação de tecnologias de sistema financeiro e Web3.
Apesar dos ruídos, vemos que a América do Norte tem uma boa vantagem na questão regulatória. A Europa também ganha destaque, principalmente após a aprovação das regras do “Markets in Crypto-Assets Regulation (MiCA).
O Brasil segue avançado na normatização deste mercado, mas ainda existem algumas lacunas, o que acaba pressionando a nota. Mesmo assim, estamos à frente de boa parte da Ásia e próximo de diversos países europeus.
Segundo o Coincub, os principais motivos para uma aceleração da regulamentação global passa por:
- Trazer mais estabilidade para o mercado de criptomoedas e reduzir a volatilidade de alguns ativos
- Facilitar a participação de investidores institucionais neste mercado
- Criar políticas que aumentem a eficiência de integrações de criptomoedas, blockchain e outras soluções Web3 no sistema financeiro tradicional
Taxação cripto
A velocidade de adoção de uma tecnologia passa também pelos incentivos de sua implementação. E, claro, como quaisquer empresas, entender os custo associados a isso é fundamental para viabilizar ou não essa jornada.
Um desses incentivos está na taxação para empresas e investidores de criptomoedas.
Como mostra o mapa abaixo, são poucos os países que de fato abrem as portas para uma flexibilização dos tributos sobre as criptomoedas. Porém, há alguns destaques, como El Salvador – que aprovou o BTC como moeda oficial – e Alemanha.
Entretanto, a Suíça, que lidera o Web3 Index, possui uma taxa de 11,5%.
O Brasil, por sua vez, pode ser classificado como “na média”. Com 22,5%, estamos muito próximos do que os Estados Unidos cobram por aqueles que fazem HOLD há mais de um ano.
Ao mesmo tempo, conseguimos ficar abaixo do que muitos países europeus aplicam, e com mercado aberto a esta indústria, ao contrário da China.
Mercado de trabalho escasso
Mesmo com o alto interesse das empresas em aplicar integrações Web3, a mão de obra qualificada ainda é um dos grandes obstáculos não só no Brasil, mas também no mundo.
Os Estados Unidos seguem liderando a oferta de empregos no setor, o que, naturalmente, abre espaço para que mais profissionais se sintam incentivados a se desenvolver dentro desta tecnologia.
Como a gente pode ver no gráfico, o Brasil não chega aparecer na lista. Isso sugere o quanto é complicado encontrar profissionais técnicos, que tenham a capacidade de colocar as empresas na Web3.
E essa é uma das soluções que a Foxbit Business consegue oferecer… Mas falaremos sobre isso e com detalhes mais à frente!
Desenvolvimento brasileiro
Os dados do levantamento mostram que o Brasil está relativamente avançado em diversos recursos de adoção à Web3. Porém, ainda existem países mais desenvolvidos, o que pode favorecer algumas ações internacionais.
Entretanto, temos algumas características que, talvez, sejam únicas!
A começar pela regulamentação, o Brasil foi um dos primeiros a de fato listar algumas regras. Hoje, os players deste mercado possuem normas estabelecidas sobre suas operações, o que acaba trazendo mais confiança e estabilidade ao mercado interno de criptomoedas.
Na aplicação, temos uma variedade de integrações corporativas e até mesmo estatais. O melhor modelo para exemplificar isso é o Drex, que está quase na reta final de seu projeto piloto e promete revolucionar o sistema financeiro atual.
A taxação ainda não é o ponto que mais agrada os brasileiros. Porém, as regras atuais têm defendido o desenvolvimento nacional da tecnologia. Fora isso, os impostos podem ser intragáveis em uma primeira visualização, mas também tem como objetivo trazer segurança aos participantes.
Soluções Web3 da Foxbit Business
O Brasil é um celeiro importante para o desenvolvimento da Web3. Porém, ainda faltam profissionais e empresas que estejam prontas para oferecer essas soluções às instituições. Algo que a Foxbit Business faz com maestria.
Em 2023, realizamos a tokenização do ImagineLand – um evento de cultura geek que contou com a presença de mais de 40 mil visitantes! Desde a geração e ativações via NFTs e tokenização de fotos até pagamentos com criptomoedas pelos souvenirs e alimentação.
Essas e outras integrações estão no core de todas as soluções da Foxbit Business. E elas podem ser facilmente implementadas em sua empresa, sem que você precise se preocupar com a estratégia, viabilidade ou aspectos profundamente técnicos da aplicação.
Então, se a criptoeconomia e Web3 estão no seu radar, chame nosso time para conversar!