O papel da criptoeconomia nas finanças corporativas está mudando. De startups de tecnologia a multinacionais listadas, cresce o número de empresas que alocam Bitcoin, Ethereum e stablecoins em suas tesourarias — não como aposta especulativa, mas como estratégia de diversificação, hedge cambial e eficiência de caixa global.
Essa transformação reflete um novo paradigma: o caixa corporativo está se digitalizando. E, ao contrário de ciclos anteriores, a entrada de players institucionais e a consolidação regulatória indicam que esse movimento veio para ficar.
O cenário global: do investimento à estratégia de tesouraria
Na última semana a Strategy Inc. (antiga MicroStrategy) anunciou a compra de mais 20 mil BTC, elevando sua posição total para 640.418 BTC — cerca de US$ 71 bilhões. A empresa se consolida como a maior detentora corporativa de Bitcoin do mundo, transformando o ativo em uma reserva institucional de longo prazo.
Outros grandes players reforçam essa tendência:
- Tesla manteve parte de sua posição em BTC após a nova norma contábil FASB ASU 2023-08, que passou a reconhecer ganhos e perdas de cripto de forma mark-to-market.
- Block Inc., de Jack Dorsey, converte parte dos lucros em BTC e USDC, defendendo o Bitcoin como “infraestrutura financeira aberta para empresas globais”.
- BlackRock, por meio do fundo BUIDL, e a Fidelity Digital Assets ampliaram a exposição de veículos institucionais a cripto e stablecoins, tornando-as opções acessíveis para tesourarias reguladas.
Segundo o relatório Galaxy Research (julho 2025), empresas que mantêm cripto em seus balanços — as Digital Asset Treasury Companies (DATCOs) — já detêm mais de US$ 100 bilhões em ativos digitais, sendo US$ 93 bilhões em Bitcoin e US$ 5 bilhões em Ethereum. Essas tesourarias corporativas somam cerca de 791 mil BTC e 1,3 milhão de ETH, representando ~4 % da oferta circulante de BTC e ~1 % da de ETH.
A Deloitte CFO Signals Survey (Q2 2025) mostra que 23 % dos CFOs norte-americanos planejam usar cripto em tesouraria ou pagamentos até 2027 — índice que sobe para 24 % entre empresas com receita > US$ 10 bi. E a EY reforça: os ativos digitais já fazem parte de políticas formais de tesouraria, com foco em liquidez 24/7 e otimização de capital.
O contexto brasileiro: estabilidade, hedge e liquidez global
O Brasil surge como um dos mercados mais dinâmicos da criptoeconomia mundial. Segundo o relatório Chainalysis 2025, o país movimentou US$ 318,8 bilhões em cripto entre julho de 2024 e junho de 2025 — crescimento de 109,9 % em apenas um ano. Mais de 90 % dessas transações envolveram stablecoins, utilizadas por empresas para pagamentos internacionais, hedge cambial e gestão de caixa em dólar digital.
Outros indicadores reforçam o protagonismo brasileiro:
- A Reuters apontou aumento de 60,7 % nas “importações líquidas” de cripto até setembro de 2024, ultrapassando todo o volume de 2023.
- A ABCripto e a CVM registraram crescimento de 200 % nas operações tokenizadas e corporativas em 18 meses — resultado da integração entre regulação, Pix e Drex.
Esse ambiente cria as condições ideais para que empresas usem BTC, ETH e stablecoins como instrumentos legítimos de gestão de caixa internacional, com liquidação instantânea e menor custo.
💡 O impacto para as empresas
Empresas exportadoras, fintechs e grupos com exposição cambial estão descobrindo que manter cripto em tesouraria é mais que investir é otimizar operações. Entre os principais benefícios:
✅ Liquidez 24/7 — movimentação de caixa fora do horário bancário.
✅ Hedge cambial imediato — proteção contra oscilações do dólar.
✅ Diversificação de ativos — menor dependência de instrumentos tradicionais.
✅ Integração global — acesso direto a mercados internacionais e novas fontes de capital.
Com avanço regulatório e confiança institucional, o uso corporativo de cripto já é um pilar da gestão financeira moderna.
Como a Foxbit Business apoia empresas nessa transformação
Na Foxbit Business, apoiamos empresas que desejam explorar o potencial dos criptoativos com segurança, liquidez e conformidade:
🔹 Mesa OTC Institucional → operações estruturadas e liquidez para transações corporativas de grande porte.
🔹 Foxbit Gateway → pagamentos e liquidações internacionais em stablecoins com conversão direta em BRL.
Com mais de 10 anos de atuação no mercado e participação ativa na regulação brasileira, a Foxbit conecta empresas à nova era da liquidez digital.
A digitalização das tesourarias corporativas já é realidade. De microestratégias a multinacionais, o Bitcoin, as stablecoins e o Ethereum estão redesenhando a forma como empresas protegem seu capital e gerenciam sua liquidez.
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