As transações financeiras internacionais têm sido historicamente dominadas pelo sistema SWIFT, conhecido por sua ampla rede de bancos conectados. No entanto, as stablecoins estão ganhando espaço como uma alternativa prática e econômica para remessas internacionais.
Mas como de fato este segmento do mercado de criptomoedas já pode resolver boa parte das lacunas e burocracia que os modelos tradicionais ainda não conseguiram solucionar?
O que são stablecoins e por que elas importam?
Stablecoins são criptomoedas projetadas para manter um valor estável, geralmente atrelado a moedas fiduciárias, como o dólar, ou a ativos físicos, como o ouro.
Essa estabilidade é uma grande vantagem, especialmente para quem busca realizar transações internacionais, por meio de criptomoedas, mas com total previsibilidade de cotação e segurança.
Mais do que um alternativa monetária, há diversas outras vantagens que a própria tecnologia blockchain – ainda não aplicada ao SWIFT – consegue oferecer, como:
- Transferências rápidas: Enquanto transações pelo sistema SWIFT podem levar de 1 a 5 dias úteis, stablecoins permitem transferências quase instantâneas como um Pix.
- Custos reduzidos: As taxas associadas às stablecoins são significativamente mais baixas do que as cobradas por bancos e intermediários no modelo tradicional, tornando o processo bem menos custoso às empresas.
- Acessibilidade global: Basta ter acesso à internet e uma carteira digital para usar stablecoins, sem a necessidade de uma conta bancária. Ao mesmo tempo, as transações podem ser feitas entre plataformas ao redor do mundo, sem comprometimento de taxas ou velocidade.
- Segurança e transparência: A tecnologia blockchain registra todas as transações de maneira rastreável e altamente segura, reduzindo o risco de erros e fraudes e garantindo o acordo entre as partes envolvidas.
Stablecoins x SWIFT
Embora as stablecoins já estejam sendo amplamente utilizadas, sua regulamentação ainda está em desenvolvimento em vários países. A criação de normas claras e globais será essencial para garantir ainda mais a confiança dos usuários e impulsionar a adoção em larga escala.
Uma forte alternativa financeira
Diversos países têm adotado as stablecoins como alternativa para remessas internacionais, visando maior eficiência e economia.
No Brasil, por exemplo, alguns bancos tradicionais já estão explorando o uso de stablecoins em pagamentos transfronteiriços, buscando facilitar exportações e aumentar a eficiência nas transações internacionais.
Na Venezuela, devido à instabilidade econômica e à depreciação do bolívar, as stablecoins como o USDT tornaram-se populares para transações e remessas internas e externas, oferecendo uma alternativa estável frente à moeda local volátil.
Além disso, países como a Argentina têm utilizado stablecoins para proteger suas economias da desvalorização do peso e permitir pagamentos transfronteiriços mais eficientes, tornando-as essenciais na economia atual.
Stablecoins: medida prática e econômica
Com transferências mais rápidas, custos mais baixos e maior acessibilidade, as stablecoins oferecem uma alternativa eficiente para quem busca realizar remessas internacionais.
Apesar dos desafios regulatórios, o potencial desse modelo de transação já está claro e em ampla aplicabilidade por empresas e pessoas ao redor do mundo.
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