A narrativa de acessibilidade das criptomoedas acompanha o mercado desde que ele existe. Muito se ouvia: “ah, quando houver uma regulamentação”; “e se trouxermos as criptomoedas para o mercado financeiro tradicional”. Bom, tudo isso eram imaginações lá em 2017, por exemplo.
Fato é que esse tipo de “fantasia” foi o que pavimentou boa parte do que temos disponível em tecnologia atualmente – e nem estamos falando só de cripto aqui.
O que a gente observa, é que a cada ano esse discurso ganha tração. Por isso, comparar períodos diferentes da história nos permite entender se determinada tecnologia não passou de um hype ou virou realidade.
No Radar 3.0 desta semana, vamos justamente olhar como eram as percepções corporativas sobre o pagamento de criptomoedas e o que os dados mais atuais conseguem nos mostrar de mudança no comportamento de clientes e empresários.
Pagamentos com criptomoedas em 2021
Para começar esta história comparativa, vamos voltar um pouco no tempo. Mais precisamente na reta final de 2021. Esta data é importante não apenas por permitir uma visão bem clara como um observador, mas também marca o último bull-market, em que o Bitcoin havia acabado de renovar sua, então, máxima histórica de US$ 69 mil, e o hype sobre as criptomoedas estava no auge.
Segundo um relatório da Delloite, na época, muitos dos entrevistados apontavam que a adoção da tecnologia blockchain e criptomoedas como meio de pagamento estavam entre suas principais prioridades para os próximos anos. Muito desse discurso era pauta, inclusive, por uma certa percepção de “corrida” para se manter relevante e abrir novas possibilidades aos consumidores.
Ainda no final de 2021, grandes players do mercado já apostavam que a adoção das criptomoedas como meio de pagamento seria algo impossível de deter e faria parte de uma fatia grande do mercado.
Apesar de todo o interesse, havia um ponto-chave que era visto como um grande desafio desta nova metodologia. Para 45% dos entrevistados, integrar os pagamentos em criptomoedas com as tecnologias já existentes seria algo extremamente difícil.
O que é bastante compreensível para um período em que ainda se desenvolvia uma tecnologia mais adaptativa e, claro, a regulamentação era algo que passava longe do imaginário corporativo.
Já estamos pagando com criptomoedas?
Bom, entender exatamente diretamente o uso das criptomoedas não é fácil. Afinal, mesmo dentro de uma exchange centralizada, não é possível dizer se uma transferência entre carteiras foi realizada para fins de pagamento. Até porque, o cliente pode simplesmente ter transferido alguns tokens para uma carteira própria externa ou, então, para outra corretora.
Mas as estimativas de muitos especialistas conseguem, de certa forma, filtrar este comportamento. E o que observamos é que o volume de pagamentos com criptomoedas simplesmente seguiu sua tendência de alta, independente de valorização ou depreciação do valor do Bitcoin no período.
Ao avaliar uma série de soluções de pagamentos com criptomoedas, estima-se que o setor tenha movimentado cerca de US$ 100 bilhões em transações. Isso simplesmente registra um avanço de mais de 100% em relação ao ano anterior.
Quando falamos de nível Brasil, fica ainda mais interessante entender que fazer este tipo de movimentação com criptomoedas parece ser algo agradável ao brasileiro.
Dados da Chainalysis de 2023 mostram que o USDT, stablecoin lastreada no dólar norte-americano, é a queridinha por aqui. Mais até do que o Bitcoin. Mais do que isso, essa realidade é praticamente toda da América Latina, que diante da necessidade de acessar o dólar, encontrou nas criptomoedas uma forma de tornar isso mais simplificado e barato.
Neste caso, é possível inferir que boa parte desses USDTs sejam utilizados, de fato, para o pagamento com criptomoedas. Afinal, outras moedas digitais, mas principalmente o Bitcoin, acabam por carregar uma premissa de “nunca venda” ou “reserva de valor”.
E essa demanda tende a crescer não só aqui. Imagine que as relações de trabalho mudaram muito depois da pandemia. Hoje, o home office é uma realidade e trabalhar para empresas estrangeiras deixou de ser uma grande novidade ou uma exceção.
Neste caso, os freelancers têm apostado muito nos chamados “instant payments”. Como o próprio nome sugere, são modelos de pagamento que transferem valores de forma praticamente instantânea – algo parecido com o Pix aqui no Brasil.
Mas para acessar o capital exterior, o Pix não está disponível. Assim, é preciso buscar outras soluções, que vão desde o on-ramp e PayPal até o uso das próprias criptomoedas.
O novo e o futuro juntos
Considerando a busca por novos meios de pagamento e uma forma de dar cada vez mais utilidade às criptomoedas, os meios de pagamentos foram uma escolha muito sábia do usuário final.
Porém, como fazer isso? Afinal, lembra que um dos grandes desafios dos empresários era conseguir unir a tecnologia avançada e disruptiva das criptomoedas com o sistema financeiro tradicional?
É aqui que entram as soluções da Foxbit Business!
Além do Foxbit Pay, um dos carros-chefes de meios de pagamento com criptomoedas no Brasil, temos agora também o Foxbit Card!
Imbuído dessa concepção de unir o tradicional ao tecnológico, o usuário tem acesso às suas criptomoedas para pagamento, agora em cartão de crédito pré-pago. Igualzinho ao que você tem em sua carteira, seja ele laranjinha, roxinho ou como quiser chamar.
A partir do Foxbit Card, você pode pagar com suas criptomoedas em qualquer estabelecimento que possua uma maquininha de cartão que aceite a bandeira MasterCard. Em outras palavras, você pode pagar simplesmente em qualquer loja, de qualquer lugar do mundo!
E você pode saber mais sobre o Foxbit Card aqui!
As criptomoedas não podem ser paradas
Apesar de seus solavancos, a adoção de criptomoedas tem se mostrado rápida. Muito rápida! Estamos falando de uma tecnologia que até 2017 era quase restrita a cyberpunks e fóruns do Reddit.
Conforme soluções como o Foxbti Pay e Foxbit Card se desenvolvem, fica cada vez mais fácil acessar essa classe de ativos e moldar as criptomoedas para sua própria necessidade. Um cenário tão democrático quanto uma blockchain pode ser.
E há quem diga que isso não passa de um hype. Bom, como a gente viu, se discute isso, pelo menos, desde 2021. E esse discurso se tornou prática não só no Grupo Foxbit, mas em várias outras empresas, inclusive as tradicionais, como BlackRock, JP Morgan, Bloomberg e companhia.
As regulamentações são igualmente inevitáveis. Se no Brasil já temos uma regra bastante avançada e um Drex em pleno desenvolvimento, os Estados Unidos aprovaram seus primeiros ETFs de Bitcoin e Ethereum recentemente, indo na contramão do que seus reguladores tentavam coibir ao classificar os tokens como valores mobiliários.
Ou seja, uma pequena fresta se tornou um enorme portão de entrada para as criptomoedas no cotidiano de empresas e pessoas.
Quando falamos de se manter relevante na nova economia é sobre isso! Sua empresa precisa aderir às tecnologias que vão levar mais acesso, segurança e direito de escolha sobre como pagar por produtos e serviços aos seus clientes.
Caso você não tenha ideia de como acessar essas soluções, chame o time da Foxbit Business!