Apesar de termos um mundo extremamente digitalizado e globalizado há um certo tempo, esta não é necessariamente a realidade quando o assunto é dinheiro. Por mais que tenhamos casas de câmbio físicas e online e outros tipos de serviços semelhantes, converter moedas está longe de ser algo simples, rápido e principalmente barato.
Por isso, enquanto parte dos serviços tradicionais não conseguem escalar, os serviços on-ramp ganham espaço. Eles conseguem, com facilidade e eficiência, converter de forma praticamente imediata qualquer moeda fiduciária em uma porção de criptomoedas diferentes, seguindo a necessidade de cada cliente.
Com isso, a pessoa que utiliza um on-ramp cripto conta com uma solução muito importante não só para o uso no dia a dia, mas também na entrada dos usuários e empresas na Web 3.0.
Conhecendo a on-ramp de criptomoedas
O on-ramp de criptomoedas funciona como um conversor de moedas. Neste caso, insere-se uma moeda fiduciária – como dólar, euro ou real – para que seja convertida em alguma criptomoeda, de acordo com o volume de dinheiro e de negociação do token no momento da operação.
Neste caso, é como se um usuário enviasse um PIX de R$ 5 mil e recebesse uma fração específica de Bitcoin. E neste processo há também a possibilidade de realizar o caminho contrário, ou seja, via “off-ramp”.
O processo é muito semelhante. Basta a pessoa selecionar a criptomoeda de entrada e a moeda fiduciária de saída, para, então, realizar a conversão. Tudo de forma bem simples e rápida, instantâneo como um PIX.
Entretanto, para quem vê de fora, o on-ramp de criptomoedas pode ser muito parecido com uma operação executada dentro de uma exchange de criptomoedas. O que não é necessariamente verdade, como vamos ver a seguir.
On-ramp X Exchange de criptomoedas
Para que as diferenças entre o on-ramp e uma exchange fiquem mais claras, talvez a gente possa fazer uma analogia simples com adicionar crédito em uma Google Store para baixar ou comprar itens dentro dos aplicativos Android.
Neste caso, ou é feita uma compra direta com cartão de crédito ou, então, busca-se por um desses “gift cards” físicos, em que é adicionado o código na plataforma, e o saldo creditado na conta para que o usuário possa fazer o que bem entender com ele.
Agora, imagine que ao comprar criptomoedas em uma exchange, este usuário precisa primeiro adicionar o saldo em reais para depois poder escolher a criptomoeda que será comprada, seja por ordem de mercado (executada imediatamente) ou à limite (aguardando a compra a partir de uma ordem adicionada ao livro).
Percebe que, embora seja um processo simples, há etapas a serem concluídas até que o ativo desejado seja, de fato, comprado?
Então, é aqui que on-ramp opera! Ele permite a conversão direta de moeda fiat para criptomoedas. Então, o usuário manda um PIX e recebe cripto. Simples assim e sem qualquer passo extra para executar a ordem.
Isso é importante para usuários que precisam de seus tokens disponíveis imediatamente para realizar transações, pagamentos ou interações com aplicativos que já estão funcionando dentro da chamada Web 3.0.
Este movimento acontece, pois a maioria das plataformas são internacionais, o que acabam gerando ruídos com bancos e outras fontes de pagamento fiat que estejam fora de seus domínios. Isso seria equivalente a quando uma pessoa realiza uma compra em um site internacional via cartão de crédito, e algumas verificações no aplicativo precisam ser feitas para que a compra seja finalizada. Ou seja, há uma certa “desconfiança” sobre esse tipo de operação por parte dos players tradicionais.E, de fato, os cartões de crédito são os principais responsáveis por travar a execução de transações on-ramp. Enquanto os bancos, graças a uma série de modelos, como o SWIFT, conseguem rastrear muito melhor a entrada de dinheiro a partir de contas estrangeiras.
E apesar de óbvio, quanto maior o valor, menores as chances de um desses operadores decidir liberar o pagamento para finalizar o on-ramp. Isso nem dá para criticar muito, afinal, é um mecanismo importante de segurança, vide os mecanismos de reconhecimento facial que alguns bancos aplicam para PIX de alto valor.E coincidência ou não, criptomoedas descentralizadas, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), tendem a apresentar mais restrições pelos players tradicionais do que o Tether (USDT), uma stablecoin centralizada, que possui uma empresa por trás de suas operações.
Mas mesmo diante de todas essas dificuldades, a tecnologia é esperta demais para se deixar vencer por alguns desafios. E com soluções muito interessantes do mercado, o on-ramp de criptomoedas ganha cada vez mais tração, chegando a pessoas de todo o mundo.On-ramp dá a resposta em campoSe de um lado o setor financeiro tradicional está acompanhado de grandes bancos, regulações e politicagem, esta seria uma luta injusta se a indústria cripto não se unisse para igualar os times em campo.Por isso, entre as soluções para o on-ramp está o Dynamic Transaction Routing (Rota de Transação Dinâmica). Este tipo de tecnologia simplesmente mudou o jogo de como as plataformas funcionam, ampliando os serviços e melhorando a experiência do usuário que precisa realizar a conversão de moeda fiduciária em criptomoedas de forma imediata.Essa “ferramenta” é aplicada por diferentes players que oferecem este serviço para garantir que, de alguma forma, o on-ramp será finalizado. Neste caso, a plataforma insere novas soluções, de diferentes empresas, para servirem de rotas alternativas ao cliente. Isso pode, inclusive, ser selecionado pelo próprio usuário, caso um desses caminhos apresenta taxas mais atrativas. Esta melhora, inclusive, fica bem clara nos dados comparativos detalhados no relatório ao longo de boa parte de 2022.
A utilização deste tipo de solução não só aumenta a eficácia do serviço de on-ramp de criptomoedas, como aumenta a variedade de métodos de pagamento e também de tokens disponíveis para “conversão”.A tendência é converterO on-ramp de criptomoedas até pode parecer algo novo ou um serviço ainda em desenvolvimento. Mas fato é que isso já é uma demanda real de muitas pessoas. Só em março deste ano, a troca de moedas fiduciárias por stablecoins atingiu os US$ 40 bilhões.
Quando olhamos mais a fundo, principalmente observando a saúde econômica dos países, regiões com maiores dificuldades financeiras, com alta inflação ou problemas geopolíticos acabam abraçando a maior demanda do on-ramp.
Por isso, ser capaz de oferecer soluções de compra, venda e conversão de criptomoedas às pessoas é um serviço de alta procura tanto no Brasil quanto lá fora, e pode ser o diferencial para agregar ainda mais valor às marcas.Você pode acessar todas as soluções corporativas da nova economia com nosso time da Foxbit Business!Venha conversar com a gente!