A digitalização dos meios de pagamento já era uma trajetória em andamento e, de certa forma, inevitável não só no Brasil, mas no mundo todo.
Este processo ainda foi acelerado pela rápida capilaridade dos smartphones e bancos digitais – e até por exigência das restrições durante a pandemia da COVID-19 –, que deram mais acessibilidade aos serviços financeiros e trouxeram o consumidor para o ambiente virtual.
Neste contexto, pagamentos por Pix, aproximação e tokens se tornaram extremamente comuns, assim como a busca e o interesse do consumidor por realizar compras online.
Toda a facilidade, velocidade, segurança e baixo custo dessa digitalização tem sido uma carta na manga para os e-commerces e lojistas que apostam na categoria de pagamentos instantâneos.
As criptomoedas fazem parte deste segmento e possuem um alto interesse por parte dos investidores, que querem dar mais utilidade a seus tokens no dia a dia. Mas vamos discutir os detalhes do cenário de pagamentos no Radar 3.0 de hoje!
Menos dinheiro, mais e-commerce
Apesar de ser uma narrativa já “batida”, é nítido que o brasileiro está cada vez mais migrando seu comportamento para um ambiente virtual. Em relação às compras, por exemplo, os e-commerces registraram um faturamento de R$ 185,7 bilhões, em 2023. Este volume é 10% a mais do que o obtido em 2022.
E os pagamentos seguem a mesma perspectiva!
O uso de dinheiro físico ainda é uma modalidade presente no país. Porém, hoje, representa uma espécie de “minoria”. As cédulas são responsáveis por cerca de 22% das transações monetárias no país.
Apesar de parecer ainda alto, um comparativo mostra que, em 2019, antes do lançamento do Pix, o uso de cédulas representava 48% das operações. Enquanto as projeções reduzem ainda mais seu uso para os próximos anos.
Já nos meios digitais, os pagamentos digitais com cartões seguem como favoritos, mas, talvez, por pouco tempo!
Seja no débito, crédito ou pré-pago, os cartões registraram uma participação de 41% no marketshare brasileiro. Já o Pix se posiciona muito próximo, com 39%. A porcentagem restante se destina a boletos bancários.
Criptomoedas como meio de pagamento
Os pagamentos digitais caíram no gosto de consumidores e lojistas. Seja por meio de Pix, ou cartões, há diversas vantagens nesta modalidade, principalmente relacionadas à segurança e velocidade.
Quando a gente expande essa perspectiva para as criptomoedas, as vantagens são ainda mais claras, como:
- Transparência
- Transação instantânea
- Segurança
- Baixo custo operacional
- Acesso ampliado, entre outros
No Brasil, uma pesquisa recente da Foxbit Business apontou que 78% dos entrevistados gostariam de utilizar suas criptomoedas como meio de pagamento. Porém, a grande dificuldade estava na localização de estabelecimentos que aceitassem as moedas digitais.
Se em um primeiro momento, essa perspectiva pode parecer apenas uma narrativa específica do nosso país, a realidade é que o mundo está tentando abraçar cada vez mais as criptomoedas como meio de pagamento.
E os e-commerces tendem a ser os maiores beneficiados ou, pelo menos, os mais procurados pelos detentores de moedas digitais.
Quem quer pagar com cripto?
Quando a gente observa o comportamento do mercado externo, a intenção em dar utilidade às criptomoedas como meio de pagamento existe de forma considerável.
Em uma pesquisa da EY, 50% dos investidores entrevistados haviam utilizado tokens digitais como pagamento nos últimos 12 meses. Ao contrário do Brasil, em que a intenção é dar vazão ao Bitcoin, lá fora, as stablecoins se destacam.
O volume das compras também está longe de ser baixo. Como aponta o documento, a somatória coloca o ticket médio entre US$ 100 e US$ 10 mil. O motivo disso? A velocidade e os baixos custos de operação, como comentamos anteriormente.
Porém, este método tem seus desafios. O primeiro deles é que o método de pagamento tradicional já está tão enraizado que ele “funciona bem”.
E assim como mostrou a pesquisa da Foxbit Business, muitos estabelecimentos ainda não aceitam criptomoedas como pagamento, o que impede esses clientes de utilizarem seus tokens durante a compra.
Vantagens do e-commerce
Os números do relatório da EY mostram que é de interesse geral utilizar as criptomoedas como pagamento. Porém, há um setor que se sobressai.
Como aponta a imagem, as compras online são a preferência dos investidores que querem pagar com cripto. E também, tendem a ser as plataformas que apresentam maior facilidade para a adoção da tecnologia.
Ou seja, lojistas digitais e e-commerces que queiram ampliar sua metodologia de pagamento passam a ter um fundamento mais estruturado para, enfim, começarem a implementar esta metodologia.
Como aceitar criptomoedas como pagamento?
O desenvolvimento técnico para este tipo de solução não é simples. Como discutimos em outros Radar 3.0, a falta de mão de obra especializada é um dos grandes desafios do setor.
Entretanto, a Foxbit Business está no mercado há mais de três anos, oferecendo produtos e serviços baseados em blockchain e criptomoedas. Entre elas, está o Foxbit Pay!
Com a solução, pessoas físicas e jurídicas podem realizar cobranças em criptomoedas e decidir se querem manter o pagamento em moeda digital ou fazer a conversão imediata para real (BRL).
Simples, rápido, seguro e de baixo custo! É assim que o pagamento de criptomoedas pode mudar o jogo para sua loja online – e também física!
Fonte imagens: Survey highlights