O sistema financeiro global está passando por uma transformação silenciosa mas profunda. As stablecoins já movimentam trilhões de dólares por ano e, no Brasil, concentram 91,8% de todas as transações em criptoativos.
Ao mesmo tempo, o Drex, projeto de moeda digital oficial, segue em fase piloto para se integrar ao Pix e ao sistema bancário.
📌 Essa combinação coloca o Brasil em um momento estratégico único:
👉 De um lado, stablecoins já funcionam como infraestrutura financeira prática e global.
👉 Do outro, o Drex pode reforçar a soberania monetária e abrir espaço para novos modelos regulados.
O desafio para empresas? Entender esse cenário agora e decidir como vão se posicionar para ganhar eficiência, liquidez e competitividade no futuro próximo.
Dados que não podem ser ignorados
O valor de mercado das stablecoins alcançou US$ 251,7 bilhões em 2025 e pode passar de US$ 2 trilhões até 2028. O uso institucional cresce, com estratégias de yield (3% a 14% ao ano), pagamentos cross-border e mitigação de risco via custódia regulada.
No fórum dos BRICS, líderes discutiram stablecoins como alternativa para reduzir a dependência do dólar. Mas o dado mais relevante vem daqui: o volume de USDT pareado com o real (USDT/BRL) cresceu cerca de 300% em exchanges brasileiras.
Esse crescimento mostra que, além de debates geopolíticos, as stablecoins já estão sendo usadas na prática para comércio e serviços transfronteiriços. Empresas brasileiras estão encontrando nelas eficiência em pagamentos internacionais, redução de custos cambiais e mais agilidade nas operações.
Em vez de ficarem restritas ao mercado cripto, as stablecoins estão se consolidando como infraestrutura financeira real, impactando diretamente como companhias conduzem negócios no dia a dia.
O cenário global O crescimento é acompanhado por marcos regulatórios:
- EUA → aprovação do GENIUS Act, primeiro marco federal para stablecoins.
- Europa → o MiCA estabelece diretrizes de compliance e governança.
- BRICS → fóruns recentes destacaram stablecoins lastreadas em dólar como forma de reduzir dependência do próprio dólar, mesmo com o paradoxo de que USDT e USDC ainda dominam o mercado

O Brasil entre Drex e stablecoins
O Drex nasce com a proposta de ser o pilar soberano da liquidez doméstica, funcionando como extensão regulada do sistema financeiro nacional.
✔️ Integrado ao Pix, promete trazer eficiência e liquidação imediata em real digital.
✔️ Com transparência e rastreabilidade nativas, pretende aumentar a segurança regulatória e a confiança no uso de ativos digitais.
Mas o desafio é claro: o Drex chega a um cenário onde as stablecoins já respondem por quase 92% do volume de transações em cripto no Brasil.
Elas movimentam bilhões de reais todos os meses, sendo utilizadas por empresas e pessoas físicas para:
- Pagamentos internacionais com menor custo cambial.
- Gestão de caixa corporativo com liquidez instantânea.
- Proteção contra volatilidade em períodos de incerteza econômica.
Dado de mercado: 41% dos usuários que usam stablecoins reportaram redução de pelo menos 10% nos custos de transações internacionais
Implicações para empresas
O avanço das stablecoins e do Drex não é apenas um debate macroeconômico — ele já impacta a forma como as companhias operam no dia a dia.
✔️ Pagamentos internacionais mais eficientes Empresas importadoras e exportadoras já utilizam stablecoins para reduzir custos de câmbio e agilizar liquidações. Em vez de esperar dias para um SWIFT, o pagamento pode ser concluído em minutos, com spreads menores.
✔️ Gestão de caixa corporativo Stablecoins permitem liquidez 24/7, dando às tesourarias mais flexibilidade para proteger capital contra volatilidade ou ajustar posições fora do horário bancário.
✔️ Hedge cambial imediato Companhias expostas ao dólar conseguem se proteger de oscilações com stablecoins lastreadas, mantendo previsibilidade financeira sem burocracia.
✔️ Eficiência regulada no futuro próximo Se o Drex integrar-se às stablecoins, teremos um fluxo híbrido: liquidez global via ativos privados e liquidação doméstica em real digital, trazendo o melhor dos dois mundos.
📊 Dado relevante: 41% dos usuários que utilizam stablecoins já reportaram redução de pelo menos 10% nos custos de transações internacionais (EY).
Como a Foxbit Business pode ajudar as empresas?
Na Foxbit Business, ajudamos empresas a transformar esse cenário em vantagem competitiva:
- Foxbit Gateway → pagamentos cross-border em stablecoins, liquidados em BRL.
- Foxbit Tokens → tokenização de ativos reais sob regulação da CVM.
- Compra Fácil (CaaS) → integração cripto white-label para bancos, fintechs e marketplaces.
- Mesa OTC Institucional → liquidez e compliance em operações de alto volume.
Liderança e voz ativaEssa discussão não ficou apenas no papel. Nosso CEO, Ricardo Dantas , participou do FinTouch (ABFintechs) e levou uma mensagem clara: o futuro da economia digital brasileira depende da convivência entre stablecoins, ativos tokenizados e o Drex.
Para Dantas, o grande avanço da primeira fase do Drex foi colocar todos os agentes — bancos, fintechs, reguladores e empresas cripto — na mesma mesa, criando um espaço de aprendizado coletivo. Mas também deixou evidente o desafio: transformar esse aprendizado em interoperabilidade real, capaz de conectar stablecoins que já movimentam bilhões com a liquidez regulada do Drex.
Ele reforçou que empresas de cripto, como a Foxbit, têm papel decisivo nessa transição:
- Trazer a experiência prática com tokenização, liquidez 24/7 e stablecoins.
- Garantir governança, segurança e compliance robustos para escalar inovação.
- Mostrar que inclusão financeira e novos modelos de negócio só serão possíveis se houver colaboração público-privada.
👉 Mais do que acompanhar tendências, a Foxbit Business está liderando o debate e construindo a infraestrutura da nova economia digital no Brasil.
Stablecoins já são a base da liquidez digital no Brasil. O Drex está em desenvolvimento para reforçar a soberania monetária.
🚀 Mas a janela de oportunidade é agora: empresas que adotarem cedo vão colher eficiência, acesso a capital global e vantagem competitiva estrutural.
O futuro do dinheiro já começou. A pergunta não é se você vai entrar, mas quando.

