O Fórum Econômico Mundial de Davos 2023 reúne, a cada ano, centenas de chefes de estado e empresários na Suíça para debater as tendências no mundo financeiro. Neste início de 2023, as discussões focaram na instabilidade econômica global e nas tendências positivas em função das novas tecnologias. No caso das criptomoedas, o diálogo ficou em torno da necessidade de regulação do setor de ativos digitais.
O membro do Conselho de Governança do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau, afirmou que “o maior desafio hoje são os não bancos”. Ao abordar o colapso da FTX, ele completou: “Devemos nos apressar para alguma regulamentação não bancária urgente, começando com cripto”.
Rede Universal de Pagamentos Digitais
Para prover interoperabilidade entre as stablecoins reguladas e as Central Bank Digital Currencies (CBDCs) – as moedas digitais atreladas a bancos centrais -, foi lançada em Davos a Rede Universal de Pagamentos Digitais (UDPN, na sigla em inglês). O modelo tem potencial de reduzir os custos dos pagamentos digitais e acelerar a adoção por bancos e negócios de diferentes tamanhos.
Ao longo dos últimos dois anos, a rede de pagamentos foi desenvolvida pela empresa de infraestrutura em nuvem Red Date Technology e as fornecedoras de soluções de TI GFT, TOKO e DLA Piper. A Red Date também é a desenvolvedora responsável pela Blockchain-based Service Network, a rede blockchain apoiada pelo Governo da China.
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Como vai funcionar a Rede Universal de Pagamentos Digitais?
Segundo a CEO da GFT, Marika Lulay, ao permitir a interoperabilidade entre tokens lastreados em fiat de stablecoins e protocolos regulamentados, a ideia da UDPN é investigar o potencial alternativo dos sistemas de pagamento.
Além disso, a Rede Universal de Pagamentos Digitais também permite que grandes corporações de TI possam incorporar diferentes ativos digitais. “A abordagem descentralizada e a amplitude geográfica das empresas participantes, combinadas com a solução tecnológica avançada implantada para esses testes, diferenciam essa rede”, afirmou Lulay.
O que a rede de Rede Universal de Pagamentos Digitais pode oferecer?
Em janeiro, diversos bancos globais devem participar do uso de provas de conceito (POCs). O objetivo é mostrar como a tecnologia pode integrar as moedas digitais com o dia a dia dos negócios, bancos e pagamentos. Os dois primeiros POCs devem envolver dois testes com moedas digitais para transferências cross-border e potencial de troca, além de como as instituições financeiras podem executar stablecoins anônimas em transferências.
Saiba mais: Stablecoins e a estabilidade entre as criptomoedas
As criptomoedas no Brasil
Com o crescimento de criptomoedas como bitcoin (BTC) e ethereum (ETH) nos últimos anos, o investimento em criptoativos chegou a R$ 5,9 bilhões, de acordo com dados do Banco Central. O resultado desse movimento é que, hoje, mais de 900 estabelecimentos no Brasil aceitam ativos digitais como forma de pagamento, segundo o site CoinMap. No mundo, são 30 mil empresas. Por aqui, players como Wine e Visa estão entre os que usam criptomoedas, por exemplo.
Atualmente, 4,2 milhões de pessoas já investem em criptomoedas no Brasil, apontam a Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) e Datafolha.
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O Fórum Econômico Mundial de Davos reúne, a cada ano, centenas de chefes de estado e empresários na Suíça para debater as tendências no mundo financeiro. Em 2023, as discussões sobre criptomoedas ficaram em torno da necessidade de regulação do setor de ativos digitais.
Durante o evento, também foi lançada a Rede Universal de Pagamentos Digitais (UDPN). O modelo tem potencial de reduzir os custos dos pagamentos digitais e acelerar a adoção por bancos e negócios de diferentes tamanhos.
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