Após a chegada do Software as a Service (SaaS), muita coisa mudou na economia da era digital. O modelo permite o compartilhamento de softwares com estrutura de dados baseada em nuvem e vem facilitando bastante a vida de diversas empresas, que passaram a pagar apenas pelos serviços que utilizam, barateando de forma significativa os custos de suas operações.
No mesmo sentido, surgiram estruturas como o Banking as Service (BaaS), Marketing as Service (MaaS), Insurance as a Service (IaaS) e até mesmo Streaming as a Service (SaaS). O objetivo era o mesmo: permitir que novas ou companhias que já estavam no mercado pudessem fornecer aos seus consumidores produtos financeiros, de marketing, e-commerce, seguros, saúde e de streaming por meio da tecnologia. Agora, a bola da vez é o Cripto as a Service (Caas).
O Cripto as a Service vem ganhando força e desponta com grande potencial para impulsionar o mercado de criptomoedas nos próximos anos. Na ideia de utilizar a tecnologia disponibilizada por empresas especializadas para focar no core business, o segmento pode evoluir em termos de inteligência e na implementação de produtos e serviços e atingir o break-even de suas operações antes do esperado.
Segundo estudo divulgado pela Fortune Business Insights, empresa de pesquisa de mercado, o segmento de SaaS movimentou US$ 130,6 bilhões em 2021. Até 2028, esse montante deve superar a casa dos US$ 716 bilhões. Assim, o mercado de criptoativos pode evoluir também com o fornecimento de tecnologia.
CaaS tem blockchain para prover segurança
Se no Banking as a Service as companhias de tecnologia fornecem a estrutura e expertise para a criação de bancos digitais, fintechs ou corretoras, por exemplo, o mesmo ocorre com o segmento cripto. O diferencial, porém, é que no segundo caso a estrutura utiliza a rede blockchain, tecnologia que opera como um grande banco de dados público e pode oferecer um padrão maior de segurança.
Como todas as operações de compra e venda de ativos, bem como os detentores e compradores, se tornam públicas, e as mudanças só podem ser realizadas mediante a autorização dos próprios usuários, o CaaS consegue trazer uma estabilidade importante para os investidores. É mais fácil coibir fraudes, monitorar os negócios e manter distantes cibercriminosos.
Por meio da instalação de uma simples API nas estruturas neobanks, fintechs e exchanges, as companhias do setor financeiro ‘embedam’ os serviços de quem comercializa o Cripto as a Service e começam a disponibilizar aos seus clientes a venda e compra de criptoativos. Na prática, quem executa as operações é o parceiro, restando a plataforma a tarefa de customizar de acordo com o gosto do usuário, além de trabalhar em eventuais melhorias.
Para a nova geração de players do mercado financeiro, não há mais a necessidade de iniciar algo do zero, fazer testes e só então implementar o produto. A ideia é ser um facilitador. Assim, no caso de uma nova empresa, o trabalho fica concentrado na elaboração de uma interface e o aspecto do business. Além da parte financeira, há muito menos burocracia neste método.
Foxbit Exchange
Por meio das APIs do Compra Fácil Cripto, as companhias podem contar com a experiência, inteligência e liquidez da Foxbit Exchange, que está há 8 anos no mercado e é uma das maiores plataformas de criptoativos do Brasil. Dessa maneira, o usuário pode adquirir ou negociar mais de 70 ativos, como bitcoin, ethereum, USDC, TrueUSD, MANA, SAND e Polygon, entre outros.
Em um segmento importante como a criptoeconomia, o resultado é a criação de novos projetos relacionados a NFTs (non-fungible tokens), metaverso, games, stablecoins, DeFi e criptomoedas, além de mais investidores e uma nova onda de empreendedores.