Se existe uma meta para o mercado, é alcançar a importante marca de 1 bilhão de pessoas investindo em criptomoedas. Apesar de ainda não ter conquistado este nível, isso não quer dizer que o setor esteja enfraquecido ou tenha números ruins.
Ao contrário, não só a adoção dessa classe de ativos deu um salto gigantesco nos últimos anos, como o próprio volume de negociações também disparou entre 2022 e 2024.
Com quase 600 milhões de investidores em moedas digitais ao redor do mundo, o Brasil praticamente domina as ações na América do Sul, como vamos ver no Radar 3.0 de hoje!
Expectativas globais
O sentimento do investidor é um grande indicador de adoção das criptomoedas. E como vimos recentemente, os ruídos em torno das políticas monetárias de Japão e Estados Unidos, o Bitcoin (BTC) perdeu força, reduzindo o apetite dos traders.
Entretanto, ainda assim é possível realizar algumas projeções, seguindo indicadores passados e atuais.
Como sugere o levantamento da Coinwire, o volume esperado para trading de criptomoedas em 2024 ultrapassa os 108 bilhões.
Em relação ao desempenho, estima-se que as negociações de criptomoedas no mundo devem crescer 42% este ano, na comparação com 2023. Se aumentarmos para 2022, o avanço seria de 89%.
Trading nas grandes regiões
Apesar de o Brasil estar desempenhando um papel global importante não só na adoção, mas principalmente na regulamentação do mercado de criptomoedas, fato é que ainda estamos distantes de algumas regiões.
No levantamento, as projeções mantém a Europa como líder no volume de negociações de moedas digitais, superando os 40,5 bilhões. A Ásia fica em segundo, com 39 bilhões, seguido pela África, com quase 11 bilhões.
Como a gente pode ver, há uma distância considerável da estimativa entre os dois primeiros continentes, o que acaba os colocando como responsáveis por cerca de 73% de todo o volume de trading global.
Porém, um dado que chama muito a atenção é que a América do Sul tende a ficar à frente da América do Norte, quando o assunto é trading de criptomoedas.
Descendo o mapa
Apesar de a diferença entre norte e sul ser bem pequena nas Américas, fato é que a nossa região está se desenvolvendo com força e de forma rápida.
Afinal, de um lado temos uma das maiores economias do mundo, como os Estados Unidos, enquanto do outro, vemos países mais fragilizados economicamente, como é o caso da Argentina.
Neste caso, os dados mostram que em 2022, a América do Sul movimentou 2,286 bilhões em tradings, e 3,029 bilhões, em 2023. E a projeção, como vimos no gráfico acima, é alcançar os 7,821 em volume de negociações até o final deste ano.
Brasil na liderança
O Brasil parece, então, ser um grande equilíbrio dentro deste cenário. A economia e a inflação podem até não convencer, mas os dados também não sugerem a instalação de um caos generalizado.
Isso sugere que há um ambiente bastante propício ao investimento em criptomoedas no Brasil!
Em comparação com todo o continente, o Brasil lidera as intenções de trading. Nós devemos ser responsáveis por quase US$ 355 bilhões, só este ano.
Enquanto isso, o Chile, segundo colocado, fica bem “abaixo”, com uma estimativa de movimentar US$ 105 bilhões.
Essa vantagem brasileira, “enfatiza a posição dominante do país no mercado cripto da região, que resulta de um aumento na adoção e um ambiente regulatório positivo”, comenta o relatório.
Um mundo de oportunidades
Com o forte apetite ao mercado cripto brasileiro, há espaço não só para os investidores se exporem a essa classe de ativos, mas para as empresas que também querem participar desta indústria.
Neste caso, há diversas possibilidades, como a utilização das criptomoedas como meio de pagamento.
A Foxbit Business possui uma solução completa e compatível com terminais de pagamento para que pessoas físicas e jurídicas possam receber moedas digitais por produtos e serviços.
Tudo isso, em meio ao interesse forte do brasileiro em dar mais utilidade a seus tokens, como aponta a pesquisa recente da Foxbit Business.
Mas é possível também oferecer a própria negociação de criptomoedas a seus clientes, a partir dos produtos Crypto-as-a-Service (CaaS), também da Foxbit Business!
Com integrações via API e soluções white-label, é possível oferecer a compra e venda de criptomoedas, além de uma mesa OTC, diretamente em sua plataforma e com total apoio técnico do nosso time.
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Fonte imagem: Coinwire