As últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos trouxeram um fato inédito: Pela primeira vez na história, as criptomoedas foram palco e, em certa medida, ponto decisivo de voto.
Em campanha, o agora eleito Donald Trump se apoiou neste mercado e fez diversas promessas, como a troca de comando nos órgãos reguladores para promover uma flexibilização mais assertiva sobre toda a indústria criptográfica do país. Mas entre as diversas propostas, uma chamou bastante a atenção do setor: a possibilidade de criação de uma reserva nacional de Bitcoin.
Apesar de este ainda ser um compromisso difícil e distante de ser cumprido, há sinais importantes de que o BTC pode se tornar um ativo importante para o tesouro norte-americano.
São essas mudanças de “estruturas” políticas e financeiras que vamos apresentar no Radar 3.0 desta semana.
Novo chefe do Tesouro
Antes mesmo de Donald Trump assumir a presidência, Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), por exemplo, deixou o cargo. Isso abriu espaço para a nomeação de alguém mais próximo ao chefe do executivo.
Enquanto isso, o Tesouro norte-americano viu uma alteração mais direta.
Recentemente, o Senado dos Estados Unidos confirmou Scott Bessent como novo Secretário do Tesouro. Fundador da Key Square Capital Management e experiente gestor de hedge funds, Bessent é um grande entusiasta das criptomoedas. Sua chegada ao cargo promete influenciar diretamente a política fiscal do país, abrindo caminho para novas regulamentações e impulsionando o mercado cripto.
Bessent no mercado de criptomoedas
Defensor dos investimentos descentralizados, Bessent acumula uma fortuna estimada em USD 521 milhões e tem histórico de apostas na tecnologia blockchain. Nos últimos anos, sua empresa analisou oportunidades nesse setor, enxergando o avanço do Bitcoin como um fator-chave para o futuro financeiro global.
Analistas políticos da administração Trump apontam que sua expertise pode ser decisiva para a criação de políticas mais favoráveis ao setor cripto, consolidando os EUA como referência no mercado.
Essas afirmações coincidem com uma movimentação que vinha desde antes da reeleição do atual presidente, quando o Departamento do Tesouro americano teria reconheido oficialmente o BTC como “ouro digital”, sendo um ativo fundamental para reserva de valor no contexto das finanças descentralizadas (DeFi).
Além disso, a nomeação de Bessent reforça o compromisso do Partido Republicano com os criptoativos, alinhando-se a diversas iniciativas no Senado para fortalecer investimentos descentralizados.
Incentivo estadual
A nomeação de Bessent fortalece propostas de estados estadunidenses, que pretendem diversificar suas reservas com criptoativos. E por mais que possa parecer uma promessa de longo prazo, muitos dos governos mais locais estão avançados nesta trajetória.
Estados como Arizona e Utah são bons exemplos deste apetite por inovação, seguindo à frente com a proposta de adição do Bitcoin em suas reservas públicas.
No Arizona, por exemplo, uma legislação estadual já permite que até 10% dos fundos públicos sejam investidos em ativos digitais, um passo significativo rumo à institucionalização do mercado cripto.
Puxando a fila
Utah e Arizona são, de fato, os Estados mais avançados e já virando a esquina para entrar na reta final da implementação de uma reserva pública de Bitcoin.
Como mostra a publicação de Dennis Porter, fundador da SatoshiActFund, outros 9 governos já estão com suas propostas sendo analisadas por seus respectivos comitês especializados.
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Caso haja esta aprovação pelos especialistas, o projeto avança para votação no Congresso que, em seguida, pode se tornar projeto de lei.
Neste caso, as propostas de Utah e Arizona já estão nas mãos dos congressistas de seus Estados.
O impacto da adoção do Bitcoin na economia global
Caso as propostas estaduais avancem, a adoção governamental do Bitcoin nos EUA pode representar um marco histórico na digitalização financeira, trazendo mais credibilidade ao setor e reduzindo o receio de investidores tradicionais.
Se El Salvador foi o pioneiro ao adotar o BTC como moeda oficial, uma validação por parte dos EUA seria um divisor de águas para o mercado global.
Com um Secretário do Tesouro pró-cripto e mais estados avançando na regulamentação, os EUA podem se tornar um dos ambientes mais favoráveis para o crescimento das criptomoedas.
A criação de reservas estaduais de Bitcoin fortalece sua posição como reserva de valor institucional, impulsionando sua adoção por governos, empresas e investidores institucionais. Se essa tendência se consolidar, o Bitcoin pode se tornar um ativo ainda maior no cenário global.
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É nítido o crescente interesse global pelas criptomoedas. Governos e grandes empresas, a cada ano, entendem mais o potencial dessa classe de ativos como tecnologia e investimento. Como consequência, a demanda generalizada também aumenta.
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