O sistema financeiro brasileiro vive um ponto de inflexão.
Depois de revolucionar os pagamentos com o Pix, o Banco Central dá um novo passo com o Drex, uma moeda digital soberana projetada para conectar o sistema bancário, o varejo e as transações corporativas em uma mesma infraestrutura descentralizada e regulada.
Mas o que realmente muda em 2025 é o início da integração entre Drex e stablecoins, dois pilares que vêm se consolidando como pontes de liquidez internacional, especialmente no comércio exterior e nas tesourarias corporativas.
Essa convergência entre Pix, Drex e stablecoins está redesenhando a base da economia digital no Brasil e posicionando o país como uma referência global em interoperabilidade financeira.
O novo mapa dos pagamentos digitais
Segundo o Travelex Bank, 2025 marca o início da integração entre Pix, inteligência artificial e Drex, criando a base para uma nova era de pagamentos inteligentes, programáveis e totalmente automatizados.
O Drex permitirá:
- Liquidações programáveis entre empresas;
- Transferências 24/7 em moedas digitais soberanas;
- Automação contratual, com smart contracts diretamente conectados a contas bancárias e carteiras digitais.
O E-commerce Brasil já define esse momento como “a revolução silenciosa do dinheiro”, com a união da agilidade do Pix com a previsibilidade das moedas digitais emitidas por bancos centrais.
No ambiente corporativo, essa fusão abre espaço para operações B2B instantâneas, sem fronteiras, sem janelas bancárias e com rastreabilidade total.
Stablecoins: da liquidez paralela à integração regulada
Enquanto o Drex nasce como pilar doméstico, as stablecoins já são realidade no mercado global. Em 2025, o volume transacionado globalmente ultrapassou os US$ 4 trilhões, com crescimento de 83% em relação ao ano anterior (fonte: The Block Research).
No Brasil, stablecoins lastreadas em dólar vêm sendo usadas por exportadoras, fintechs e empresas com operações internacionais como instrumentos de hedge cambial e liquidez imediata.
Um relatório conjunto da McKinsey e da Valor Capital aponta que a combinação entre Pix, Drex e stablecoins tem potencial para “redefinir o padrão financeiro global”, e esse novo padrão já começa a ser testado por empresas brasileiras.
Essa arquitetura se organiza da seguinte forma:
- Pix → Pagamentos instantâneos nacionais
- Drex → Liquidação regulada, automatizada e interoperável
- Stablecoins → Liquidez global e eficiência no câmbio digital
O Drex como motor da nova infraestrutura financeira
Com pilotos avançados e participação ativa de bancos, fintechs e empresas de tecnologia, o Drex entra em 2025 como um dos projetos prioritários do Banco Central.
Enquanto o Pix é um sistema de transações, o Drex representa uma nova camada de infraestrutura financeira digital, capaz de conectar:
- Contas bancárias e carteiras digitais
- Stablecoins nacionais e internacionais
- Contratos programáveis com liquidação automática
Essa é a base do que o próprio Banco Central vem chamando de “internet do dinheiro”.
O impacto direto para empresas
Essa integração não é apenas tecnológica — é estratégica. Ela cria um novo paradigma para tesourarias e operações corporativas:
- Liquidação instantânea entre moedas digitais, sem conversão cambial prévia
- Pagamentos internacionais 24/7 com rastreabilidade e governança
- Redução de custos de câmbio e menor dependência do dólar físico
- Automação contratual com smart contracts regulados e auditáveis
O resultado? Empresas exportadoras, fintechs, varejistas e plataformas B2B passam a operar com mais eficiência, previsibilidade e liquidez global — conectando o real digital à economia digital mundial.
Como a Foxbit Business se posiciona
Na Foxbit Business, atuamos como ponte entre o mercado cripto e o sistema financeiro tradicional. Oferecemos infraestrutura para que empresas operem com segurança e conformidade nessa nova realidade:
- Foxbit Gateway → pagamentos internacionais e liquidações em stablecoins com conversão direta para BRL
- Foxbit Tokens → emissão e negociação de ativos reais digitalizados (RWA)
- Compra Fácil (CaaS) → infraestrutura white-label para que bancos, fintechs e empresas ofereçam cripto com sua própria marca
Com mais de 10 anos de experiência no mercado cripto e participação ativa nas discussões sobre o Drex, ajudamos empresas a navegar com segurança por essa nova fronteira.
O Brasil está construindo uma das infraestruturas financeiras mais avançadas do mundo e empresas que entenderem o potencial do Drex e das stablecoins agora sairão na frente e conectadas à próxima geração do sistema financeiro global.

