O trabalho remoto abriu fronteiras. Ser freelancer hoje é tão simples quanto se candidatar a uma vaga no LinkedIn — seja no Brasil ou no exterior.
Mas se trabalhar ficou mais fácil, receber ainda é um desafio.
Taxas altas, prazos longos e a burocracia dos métodos tradicionais estão empurrando milhões de profissionais para uma nova alternativa: as criptomoedas.
Não à toa, os dados mostram que, cada vez mais, os freelancers estão adotando as criptomoedas como meio de pagamento, tornando suas transações financeiras consideravelmente mais velozes e baratas.
No Brasil, esta já é uma realidade para uma parcela considerável da população. E os detalhes desse comportamento você vai ver no Radar 3.0 desta semana!
A nova economia global tem nome: gig economy
O freelancer já não é mais visto como mão de obra alternativa. Hoje, é protagonista de uma economia que movimentou US$ 556 bilhões em 2024. E vem mais por aí: as projeções apontam que o setor pode atingir US$ 2,1 trilhões até 2033, com um crescimento anual de 16,18%.
Segundo a StartupTalky, profissionais qualificados em finanças e tecnologia já ultrapassam os US$ 100 mil por ano em ganhos como freelancers.
E a adesão não para de crescer: a previsão é que 47% da força de trabalho global atue nesse modelo nos próximos anos.
Em entrevista à Fortune, Reid Litman, diretor global de consultoria da Ogilvy, disse que essa mudança passa pelo contexto de que “os jovens são realmente motivados a assumir o controle do próprio equilíbrio entre vida pessoal e profissional e a construir sua própria carreira e narrativa”.
Neste cenário, a atuação se concentra em um “setor” conhecido como gig economy, que se refere à economia das tarefas.
Em meio a essa nítida digitalização do trabalho, é evidente que tudo o que está relacionado à gig economy também precisa amadurecer tecnologicamente. Ou seja, estamos falando desde as plataformas de acesso e ferramentas até mesmo a formalização de contratos e os pagamentos pelos serviços.
Cripto já é o principal meio de pagamento da gig economy na América Latina
Apesar do avanço dos bancos tradicionais, a tecnologia financeira não está conseguindo acompanhar a velocidade de mudança das relações globais de trabalho.
Por isso, boa parte dos freelancers têm optado por alternativas para que possam receber por seus serviços com maior rapidez, menos burocracia e custos bem mais brandos. E essa alternativa são as criptomoedas!
Dados da Triple-A mostram:
- Argentina: 84% dos freelancers preferem ser pagos via blockchain
- Brasil: 51% já recebem em cripto, no lugar de transferências bancárias
Além da agilidade, o uso de stablecoins lastreadas no dólar traz um benefício duplo: previsibilidade e menor custo.
Enquanto uma transferência bancária pode levar dias e envolver IOF, spread e taxas administrativas, uma transação com cripto é liquidada em minutos — pagando apenas a taxa da blockchain.
Ou seja, a tecnologia das criptomoedas como meio de pagamento está andando lado a lado com o desenvolvimento de uma nova forma de se relacionar com o trabalho. Por isso, cada vez mais as empresas que buscam se manter relevantes em contratações e vendas precisam se adaptar à criptoeconomia.
Quem conhece, adota.
Muito mais do que uma simples tendência momentânea, a adoção de criptomoedas é um movimento ininterrupto. Quem conhece as vantagens, adere a essa classe de ativos em diversas frentes.
A própria Triple-A indica que boa parte desses profissionais não só recebe em cripto, como também mantém os ativos em carteira.
É o reflexo de uma mudança cultural: cripto deixou de ser apenas investimento e passou a ser meio de pagamento real, com utilidade no dia a dia.
Essa “posse” estendida acompanha a narrativa tecnológica em que não só as criptomoedas são uma classe de investimentos, mas, sim, uma moeda para uso. Neste caso, há soluções diversas que facilitam o recebimento com cripto e também fornecem utilidade no dia a dia.
Soluções da Foxbit para a nova economia do trabalho
Seja para empresas que contratam ou para freelancers que recebem, a Foxbit Business tem duas soluções prontas para essa nova realidade:
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