Por mais que a gente tente colocar o desenvolvimento tecnológico em um ambiente de teste extremamente controlado e planejado, a realidade é que muitas das inovações surgem a partir de “simples testes” com uma nova ferramenta. Ou seja, em ambientes em que, muitas vezes, há poucas pretensões.
O tão popular ChatGPT, por exemplo, por si só, já era uma tecnologia incrível. Mas muitos usuários passaram a criar os chamados “agents” que deram ainda mais corpo e usabilidade à plataforma de inteligência artificial (IA).
Essa mesma história acontece também com os NFTs. Há alguns anos – mas até hoje, convenhamos – o que se tem de ideia deste tipo de token é a imagem do macaquinho, que o jogador Neymar adquiriu por um preço bastante considerável. Embora tenham, sim, seu valor, o ecossistema do NFT não pode ser resumido aos colecionáveis da Bored Ape.
Para companhias – independente do setor econômico – que entendem a importância da Web 3.0, saber implementar os NFTs em suas campanhas e aplicações é um salto importantíssimo. Mas será que você e sua empresa sabem qual a estratégia básica para desenvolver um NFT?
Como funcionam os NFTs?
Embora a conceituação de um NFT já seja, digamos, “batida”, retomar às bases da tecnologia é importante quando estamos falando não só de criar este tipo de ativo, mas, principalmente de gerar uma estratégia corporativa completa e assertiva.
Então, os NFTs são conhecidos como tokens não fungíveis. Ou seja, são ativos que passam pela digitalização – se forem físicos – e, em seguida, ganham o registro em alguma das blockchains disponíveis no mercado.
Isso lembra muito a tokenização de ativos, né? Mas existem algumas características bem diferentes!
NFT X Tokenização de Ativos
Assim como o NFT, a tokenização de ativos também realiza a digitalização e registro de algum ativo dentro de uma blockchain. Neste sentido tecnológico, ambas as soluções andam lado a lado. Porém, a tokenização lida com ativos fungíveis, ou seja, aqueles que podem ser divididos ou trocados. Enquanto isso, o NFT atua em ativos que não podem ser fracionados nem trocados, apenas comercializados.
Um exemplo disso é a nossa moeda, o real. É muito simples trocar uma nota de R$ 100 por duas cédulas de R$ 50, cinco de R$ 20 ou qualquer outra matemática que você precise naquele momento. Da mesma forma, um apartamento pode ser dividido em cotas e o valor ser distribuído a quem tem direito a essas partes.
Porém, seria impossível de se fazer este processo, se em vez de uma nota de R$ 100 ou um imóvel, eu estivesse segurando o quadro original da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, ou a camiseta usada pelo Pelé em seu último jogo oficial pelo Santos.
Perceba que os itens não fungíveis são únicos. Existem vários quadros, inclusive da própria Mona Lisa, mas nenhum é capaz de substituir o original. Na internet, você também vai encontrar várias réplicas da camisa do Rei do Futebol, mas, cá entre nós, a gente sabe que ela não é a original. E é neste setor de exclusividade e raridade que os NFTs atuam.
Estratégia básica para lançar um NFT
No relatório “NFT use cases and strategy for organizations” da PwC Hong Kong, a empresa faz um levantamento das principais estratégias que uma empresa precisa considerar para emitir um NFT de fato relevante à companhia.
fonte: NFT use cases and strategy for organizations
No infográfico, o documento mostra como um passo básico pode ser tão importante, que é a determinação adequada de qual ativo será tokenizado. Ou seja, não basta apontar o dedo e digitalizar, é preciso criar todo o roadmap desta escolha, escolher a blockchain mais acessível e eficiente, entender os processos regulatórios, e como divulgar isso aos potenciais clientes.
Depois de avançar nestas etapas, há toda a perspectiva técnica de “mintagem” dos NFTs e desenvolver ou fazer parcerias para ter acesso a todo o aparato tecnológico, como wallets e exchanges ou marketplaces para compra do token.
Este processo se “encerra” quando é feita a administração do NFT ofertado, seja ao garantir a integridade de um objeto, o acesso a uma experiência ou até possíveis remunerações envolvidas dentro daquele token.
Comece uma campanha com NFTs
O que o Radar 3.0 desta semana quis apresentar é que os NFTs vão muito além – mas muito mesmo – do que simples imagens digitais que jogadores de futebol compram. Eles são uma solução tecnológica complexa, mas completa, que trazem segurança, engajamento e branding para qualquer empresa que opte por desenvolver seu próprio token não fungível.
Mas nem toda empresa tem um setor de desenvolvimento tão específico ou especializado para fazer uma campanha deste tipo. É neste momento que se apoiar em empresas que já possuem essa expertise faz a diferença, não só na experiência de emissão do NFT, mas também nos custos que isso acarreta.
Por isso, se sua empresa é uma candidata a criar campanhas de loyalties, mudar a experiência dos clientes ou trazer mais segurança e facilidade aos usuários, a Foxbit Business vai oferecer todas as soluções técnicas e regulatórias para apoiar você no processo de digitalização de ativos a partir dos NFTs!