A tokenização de ativos está se tornando uma atividade cada vez mais comum entre empresas e governos.
Alguns estudos, inclusive, apontam que a tecnologia deve gerar até US$ 4 trilhões em ativos tokenizados, além de US$ 5 trilhões em circulação via CBDCs (Central Bank Digital Currency).
Se o cenário é tão promissor, como está o mundo da tokenização atualmente? Vem com a gente para saber!
Tokenização de ativos para empresas
A tokenização de ativos é a meta de muitas empresas atualmente. Ao utilizar esta tecnologia, as companhias ganham o poder e digitalizar ativos físicos, criando um série de novas soluções, como:
– Digitalizar e fracionar algum item físico ou ações da empresa
– Criar contratos autoexecutáveis que reduzem a burocracia e fraudes,
– Rastrear a cadeia de suprimentos
– Dar acesso a algum produto exclusivo ou experiência ao detentor do token
Entre muitas outras.
Para se ter uma ideia, 44 das 100 maiores empresas de capital aberto do mundo já utilizam a blockchain em suas operações de alguma forma, segundo dados da Blockdata.
O montante pode ainda ser expandido, já que 22 das 100 companhias entrevistadas estavam em fase de pesquisa da tecnologia.
Para o Grupo Citi, a tokenização de ativos é o “caso de uso matador” que vai impulsionar o avanço e adoção da blockchain mundo afora.
Empresas estudam como tokenizar
Apesar da baixa de preços em muitas criptomoedas em 2022, os investimentos na tecnologia seguiram fluindo normalmente entre as empresas, segundo a Forbes.
Muitas companhias estão entendendo agora como tokenizar ativos pode ser benéfico para seus produtos, serviços e faturamentos, principalmente as do setor de tecnologia.
Vamos ver alguns exemplos!
Alphabet
A administradora do Google realiza investimentos diretos em empresas de blockchain, além de possuir uma equipe própria para ajudar outras companhias a terem acesso a dados e produtos relacionados a blockchain.
Banco Industrial e Comercial da China
Com mais de US$ 5 trilhões de ativos, o banco possui mais de 100 produtos baseados em blockchain lançados ou em desenvolvimento, além de participar da produção e proteção de fundos de clientes que utilizam a CBDC chinesa.
De Beers
A fornecedora londrina de diamantes utiliza a blockchain para rastrear todo o processo de mais de 100 mil pedras por mês. Com a garantia de dados da tecnologia, a cadeia toda é verificada, como extração, corte, polimento e vendas.
Clubes de futebol
A paixão pelo esporte desperta o desejo por obter itens, cargos ou até experiências únicas com seu time de coração. Para os clubes, a tokenização de ativos é uma oportunidade para rentabilizar, levantar fundos e aproximar o relacionamento com o torcedor.
Hoje, Corinthians, Santos, Flamengo, Vasco da Gama, Atlético-MG, Cruzeiro, Barcelona, Roma, Manchester City, entre outros, possuem seus próprios tokens.
Essas empresas não estão sozinhas no mercado. Há outros milhares de concorrentes com projetos que visam a tokenização de ativos e a digitalização de valores.
Brasil no centro da tokenização de ativos
Quando se pergunta o que é tokenização, o Brasil pode ser o melhor país para se responder isso. Afinal, nós estamos nos tornando referência na tecnologia blockchain.
Hoje, o país conta com sandboxes regulatórios, que funcionam como ambiente de testes para projetos de tokenização, disponibilizados pelo Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Este apoio regulatório ajudou a liberar diversos projetos de tokenização de ativos que estavam engavetados desde 2018.
A Foxbit, por exemplo, possui soluções de crypto assets que auxiliam as empresas neste processo de digitalização via blockchain.
Além disso, o Brasil já está em fase de testes do lançamento de sua CBDC, o Real Digital.
A nova moeda é um ótimo exemplo de tokenização de ativos, já que ela será a representação digital e terá o mesmo valor da moeda fiduciária.
O futuro da tokenização de ativos
Em meio ao desenvolvimento rápido e o alto interesse pela tecnologia, a tokenização de ativos demonstra um futuro bastante promissor, vislumbrado, inclusive, por grandes empresas.
Um estudo da Boston Consulting Group acredita que o mercado de ativos tokenizados deverá chegar a US$ 16 trilhões até o final desta década ou, então, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) global atualmente.
Para o Grupo Citi, a tokenização de ativos é o “caso de uso matador” para impulsionar ainda mais a utilização da blockchain.
As perspectivas da empresa são de que, até o fim desta década, existam US$ 4 trilhões em títulos digitais tokenizados e mais US$ 5 trilhões em CBDCs em circulação nas principais economias do mundo.
O grupo aponta ainda que a adoção em massa de tokens não está em vigor atualmente, pois os avanços técnicos ocorrem na programação de back-end, pouco visível às pessoas.
Porém, o documento sinaliza a chegada de um ponto de inflexão em que essa perspectiva pode mudar. A adoção em massa, portanto, deve acontecer quando a “blockchain tiver mais de um bilhão de usuários que nem percebem que estão usando a tecnologia”.
As CBDCs, portanto, podem ser o grande catalisador desse movimento.
Em qual barca estaremos?
Para os empreendedores, seguir a tendência de mercado é fundamental para não ser engolido pela concorrência.
Embora a blockchain ainda seja uma ferramenta muito nova e poucas pessoas capacitadas conseguem manuseá-la com expertise, o momento de aprendizagem e implementação é agora.
Daqui alguns anos, o potencial total da tecnologia deverá ser desbloqueado, e outras empresas poderão oferecer soluções ainda mais elaboradas e personalizadas.
Aqui na Foxbit, além de soluções para a tokenização de ativos, você ainda encontra conteúdos e e-books completos para aprender ainda mais sobre a blockchain, metaverso, NFTs e tokens.